terça-feira, 13 de julho de 2010

Mensagem : A dor do Abandono

Mensagem : A dor do Abandono

Era uma manhã de Sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura. De quem se trata? Quase ninguém sabe. Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas. Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve.
Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações.
Eram anotações sobre a dor… Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos… Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases:
Onde andarão meus filhos? Aquelas crianças sorridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão? Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe? Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono… A mais deprimente solidão… Se ao menos eu pudesse andar… Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar Sol no jardim… Jardim que já conheço como a palma da minha mão.
Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho…
Os dias passam… e com eles a esperança se vai… No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei… Mas, agora… Como esquecer que fui esquecida?
Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia? Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfazê-lo. Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima… Queria saber dos meus filhos… Dos meus netos… Será que ao menos se lembram de mim? A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos… Que a arrastam sem misericórdia… Para longe de mim.
Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim… É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria… Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo… Que eu vivo… Que eu sinto…
Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso… Que a vida continua após a morte, de uma outra forma… Mas com certeza a minha matéria, a minha mente, o meu eu dessa vida que vivo agora, com o nome que tenho… Nunca mais existirá!
E quando a morte chegar, só restará a saudade que com o passar do tempo se ameniza… (Se é que alguém vai sentir saudade de mim, já que não sentem enquanto ainda estou viva neste asilo).
Sinto que a minha hora está chegando…
Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse. E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam…
Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado…
Autor Desconhecido.

DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA

DRAMATIZAÇÃO: O CICLO DA ÀGUA

PERSONAGENS:Vários alunos.

DESENVOLVIMENTO

1ª Personagem — Uma menina representando a Água

FALA: — Há como é triste ser Água...!

— Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!

— Vejam como estou agora: * Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.

— Não sei o que fazer!

2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista

FALA: — É amiga Água, tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.

Alguns homens se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.

— Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.

3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol

FALA: — É eu estou decepcionado com a humanidade.

— Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.

— Não consigo me controlar.

— Estou fazendo mal a terra, sem querer.

2ª FALA DA ÁGUA — Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falta EU, a água, muitas vezes...

— Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.

-- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor

-- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo SOL, virar nuvens fofinhas.

--Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.

— Por favor!!! Cuidem de mim, eu não quero acabar, e chora.


RETORNAM AO PALCO: O SOL, ECOLOGISTAS E OUTROS PERSONAGENS.

Ao redor da água, começam a cantar:

A Água é minha amiga

Com ela posso contar

Pra lavar e tomar banho

E minha sede matar

Vamos todos protegê-la

E a natureza preservar

Resgatar suas a nascente

Para ela não faltar

Não fique triste amiga Água

De você vamos cuidar

Conscientizar a humanidade

Para a vida que nos dar.